sexta-feira, 17 de abril de 2009

A nova aristocracia portuguesa

A portugalidade está a ser invadida por uma nova categoria de figuras públicas: as filhas de detentores de cargos directivos na RTP.

Começou tudo com Serenella Andrade, que se celebrizou a apresentar os Jogos Sem Fronteiras e o Totoloto. Analisando, concluímos que se trata de uma sucessão relativamente lógica de acontecimentos: por vias mais ou menos mafiosas, uma carita laroca, filha da prata da casa, é posta a apresentar umas coisas. Mas até aqui tudo bem, a situação apenas se torna verdadeiramente preocupante quando analisamos o darwinismo da espécie e a forma como se tem desenvolvido, ora vejamos: Segunda vaga - Catarina Furtado. Subitamente, uma filha de detentor de cargo directivo na RTP já não é um mero bibelot televisivo mas sim uma multidotada superestrela. Catarina serve de repórter, serve de jornalista, serve de apresentadora de concursos, talkshows e galas, serve de actriz de filmes e novelas, serve de poetisa escritora de canções, serve de escritora contadora de histórias, serve de manequim, serve de menina bonita e serve de femme fatale também quando é preciso. Ídolo juvenil, modelo a seguir, motivo de onanismos, desejada pelos homens e invejada pelas mulheres. A sua omnipresença é insuportável. A sua forma empinada, pindérica e maternalista de comunicação insulta a inteligência de gente com QI inferior a 65. Mas não nos ficamos por aqui porque a sucessora já está à vista dos olhos de todos: Sílvia Alberto. Bonequita perfeita, brilha e deslumbra por onde quer que passe, é a nova namoradinha saltitante de Portugal, pronta a florir e dar fruto. Esperemos uns anos e depois voltamos a falar.

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