quinta-feira, 16 de abril de 2009

Escolhas

Uma pessoa não é estúpida. Quero dizer, não é irremediavelmente estúpida; não é estúpida a tempo inteiro, da mesma forma como se é careca ou benfiquista. Participa antes, circunstancialmente, da categoria de estupidez - ou tem momentos de estupidez, se assim preferirem. Essa estupidez, no entanto, pode ser voluntária ou involuntária, ponderada ou irreflectida, mais ou menos assídua.

Por favor expliquem-me porque é que a Manuela Moura Guedes decidiu aproximar as feições do seu rosto às de um batráquio? Voluntário? Involuntário? Ponderado? Irreflectido? Qualquer uma das possibilidades não faz sentido; mas trata-se de algo definitivo. Numa situação normal até sentiria alguma compaixão... a cirurgia estética é lixada e por vezes prega partidas, bem sabemos, mas tratando-se a vítima de uma vaca presunçosa e arrogante é quase macabra esta pequena felicidade que sinto pela desgraça alheia: fez-se justiça!

Depois dos trinta, tens a cara que mereces.

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